Ô visita boa!!!

Sabe quando dizem que é possível mudar o mundo, uma atitude boa por vez? Essa semana recebemos uma visita mais do que especial na Casa Maria de Magdala. Seis alunos de artes cênicas da Unirio, membros da Companhia Inquietude, realizaram um sarau em benefício da nossa instituição no último dia 02 de agosto. Alimento duplo pra alma: cultura e caridade! Tem como não amar?
Durante a entrega dos alimentos arrecadados, tivemos a oportunidade de apresentar um pouco das dependências da casa e desfiar nosso rosário de amores pelo trabalho da instituição. Da enfermaria ao anfiteatro, terminando com um roteiro elaborado e muito bem guiado pelo terceiro e quarto andar, aonde funcionam as atividades criativas da Companhia Teatral Recontando Conto.
Nossos ilustres visitantes tiveram a oportunidade de ver, em primeira mão, um pouco dos preparativos da peça “O Leite de Jacaroa” que – repetir não cansa – estreará em outubro no Teatro Municipal de Niterói.
Nosso muito obrigado a todos que participaram do Sarau e contribuíram com as atividades da Casa Maria de Magdala. Muito nos deixa felizes ver que existem mais artistas imbuídos com causas tão nobres! Foi uma honra tê-los conosco, compartilhando um pouco do nosso amor – pela arte e pela caridade! Nosso coração agradece.


Quer saber como contribuir? É só levar a sua doação para a Casa, que fica localizada no Sapê, em Niterói. Pode juntar os amigos, colegas de trabalho ou faculdade, vizinhos… O projeto Cesta Básica beneficia as 170 famílias que recebem atendimento da Casa. Dá pra imaginar o tanto de alimentos que precisamos arrecadar mensalmente, certo? Então, bora ajudar?

Matheus Zanon

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Diário de Viagem

Sábado, 1º de agosto, 7 horas.

Tarefas: Colocar o cenário e os figurinos da Jacaroa na nossa “carroça” e pegar a estrada.

Destino: Campos dos Goytacazes, a 261 quilômetros de distância.

Motivo: Participar do III Festival Nacional de Esquetes do IFF (Fesquiff).

 

Um autor desconhecido já questionava “por que tanta pressa se a beleza está no percurso?”. No nosso caso, mesmo com a pressa de chegar a Campos para passar luz, montar cenário e ensaio de palco, não deixamos de admirar a beleza pelo caminho. E festejar mais um passo nessa caminhada. Risos não faltaram, cochilos também não. Até um dos nossos intrépidos motoristas brincou de cochilar em uma das paradas. Entre jogos no celular e debates apaixonados sobre a montagem completa de “O Leite da Jacaroa”, chegamos a Campos e “só” tivemos tempo de desmontar o carro, posar pra fotos, correr para o almoço e voltar para o lindo teatro Triannon no qual os atores do espetáculo (desde sexta-feira na cidade) esperavam a tal da “esfuziante claque da companhia”.

 Finda a saudade, e o papo colocado em dia, hora de preparar o espírito para a apresentação. E esta não poderia ter sido mais linda. E nem mais lindo o festival. A troca com os grupos, produtores e públicos são fonte de inspiração contínua para o nosso aprimoramento. O retorno da plateia através de gargalhadas e aplausos é um delicioso pagamento e confirmação de que estamos no caminho certo. E um pedacinho do que estamos preparando já teve sua estreia no palco: a roupa da patroa e do Zinno são novinhas em folha, em teste para o espetáculo de outubro.

 Tudo guardado e é hora de voltar pra casa. Nos despedimos dos atores que encararão mais uma noite longe de casa e partimos rumo à Niterói. São quase 23 horas quando tomamos a estrada. (Já falamos que Campos é longe? 261 quilômetros!!!!) Quase quatro horas depois, com mais jogos, risos, pacotes de biscoitos devorados, cochilos e vento gelado no rosto pra manter os olhos abertos, chegamos a Niterói. Tudo guardado, cada um pra sua casa, aproveitar o resto de escurinho pra dormir afinal, domingo é “dia de produção, baby”!

 Agradecemos a todos os campistas que assistiram a nossa esquete e retribuíram o nosso amor com aplausos lindos e com a torcida. Esperamos poder levar um pouquinho da nossa arte pra cada cantinho desse Estado, quiçá país, quiçá mundo, quiçá universo!!!!

 Matheus Zanon